sábado, 3 de janeiro de 2015

VENEZA - Um dia para se perder e se encontrar!

Ok! Podem dizer que conhecer Veneza em um dia é impossível, mas já estávamos com o pé na estrada há mais de 25 dias e nos restavam apenas 4, para dividir entre Milão/Bergamo e Veneza...
Sendo assim, tentamos o impossível: 1 dia em Veneza, 1 dia em Bergamo e 3 dias em Milão!
Partimos de Milão ás 05:30 da madrugada e depois de 2:30 hrs chegamos em Veneza, pela módica quantia de 38 euros o casal.

Pensei que chegando tão cedo, 7:30, não haveria tanta gente...cai do cavalo. Ou melhor, da Gôndola!!!
Veneza está sempre lotada pois é uma das 8 cidades mais romântica do mundo e roteiro certo  para uma lua-de-mel, como a nossa, que comemorava 27 anos de casamento!
 Enfim, com apenas um dia para explorar a cidade, voamos para o vaporetto linha 1, fazer um reconhecimento da cidade, pois ele circula pelo Gran Canal e passa por todos os pontos turísticos da cidade.
O vaporetto é um "ônibus aquático", aliás em Veneza todo o transporte é  via barco: barco ambulância, barco taxi, barco polícia, barco escola e claro, as gôndolas fora do alcançe de reles mortais já que custa 100 euros por pessoa .

O custo do vaporetto é mais viável, 6,5 euros, por uma hora. Ou seja, pode-se subir e descer à vontade dentro dessa hora. Congestionado de barcos, gôndolas e lanchas, no início parece um caos, mas misteriosamente o transito aquático funciona melhor que muitas avenidas no Brasil.
Por ele pode-se observar as diferentes vistas da cidade que se ergueu sobre palafitas e hoje é sonho de consumo de qualquer turista aventureiro!!!
Ao por do sol em qualquer ponto do Gran canal, podemos nos entregar aos pensamentos do tipo: será que realmente estou aqui???


Depois de duas horas (cartão duplo) e apreciando a beleza do Gran Canal, desembarcamos no coração de Veneza, a Piazza San Marco.
Mas calma, vocês podem também comprar os cartões de turismo, que vão desde 16 euros para 12 horas, até 33 euros por 72 horas.





Para conferir os horários, rotas e valores, usem o site da própria empresa;  http://www.venicewelcome.com. Aqui vocês encontram  muita coisa interessante sobre a cidade!

 Possivelmente é a praça mais famosa do mundo e dominada por diferentes monumentos, tais como a Basílica de San Marco, o Palazzo Ducale, o Campanário do Sino e a Torre do Relógio, que abriga um dos maiores relógios do mundo.

Monte de gente, monte de pombos, monte de ambulantes e monte de fotos depois, iniciamos a visita, começando é claro pela Basílica de San Marco...
À esquerda a Basílica e à direita o Palazzo Ducalle.

Belíssimo exemplo da arquitetura bizantina, a Basílica guarda os restos de Marcos, o Evangelista.
E para a felicidade dos mãos-de-vaca como eu a entrada é totalmente "de grátis!!!!!

Vale lembrar as coisas absolutamente proibidas na basílica: bolsas muito grandes, mochilas, malas, FOTOGRAFIAS  e piriguetes semi-nuas.
Assim sendo, nada de decotes abissais e pernas de fora, senão vocês ficam de fora da festa...e se fotografar corre o risco de levar um baita esporro!!!
Com uma planta em forma de cruz grega, baseada na Basilica de Istambul (Hagia Sophia, já postei a visita que fizemos nessa Basílica que hoje é um museu) a igreja tem um coro elevado acima da cripta de São Marcos.

Diferente da maioria das igrejas antigas, a fachada da Basílica de São Marco era de tijolos à vista, mas foi recoberta de mármore posteriormente. As colunas, em diferentes tons e estilos, foram sendo recobertas em épocas distintas, o que explica sua diversidade,
Recoberta de mosaicos, os portais em estilo gótico também foram concluídos em momentos distintos.
O mosaico da porta central retrata o juízo final e abaixo dele os signos do zodíaco.
O contraste entre a arquitetura bizantina e o céu absolutamente azul do outono europeu cria uma paisagem digna de um bom fotografo o que definitivamente não é o meu caso e mostra a beleza dessa cidade encantadora!
Mas vamos ao que mais me impressionou: os Cavalos de Constantino!
Repousando sob o Leão Dourado da Basílica podemos ver os 4 gigantescos cavalos de bronze de Constantino.









Segundo consta, foram fundidos na Grécia, século IV, onde ficaram até que Teodósio I os conduziu certamente que não montado à Constantinopla, para expor os bichinhos no Hipódromo. Só que durante uma das 4 Cruzadas, os Venezianos saquearam nome bonito para roubo os brutos e os levaram para Veneza, à mando do Dodge.




Agora pensa no problema: como transportar esses bichos enormes via marítima??? O peso e o tamanho quase impossibilitava a tarefa, pois tudo tinha que ser erguido no "muque'...MAS, algum marinheiro inspirado pelo excesso de rum sugeriu que se cortasse a cabeça dos cavalos para facilitar. E não é que cortaram????
Na hora de remontar, surpresa: ficou a marca da solda, claro! Ai, algum gênio inspirado pelo vinho da região criou os colares decorativos que rodeiam o pescoço dos poveretos e escondem a cicatriz.




Em 1797 Napoleão o baixinho invocado, passou a mão nas rédeas e levou a quadriga para Paris, colocando-a no alto do Arco do Triunfo.
Claro que os Venezianos ficaram P...ossessos da vida e, após a derrota de Napoleão em Waterloo, trataram de buscar a tropa de volta!
E lá estão eles até hoje e para ver de perto os originais, que ficam no Museu da Basílica, a gente tem que morrer com 8 euros o par de olhos. Claro que fiquei só com as cópias, afinal meus euros não são capim!!!
Só por curiosidade: a raça dos cavalos era de origem Frísia holandesa, chamad e Equus Rosbustus.
Vovózinha também é cultura!!!!!
Os Tretarcas, uma obra na lateral da fachada da Basílica, representa o sistema de Governo idealizado por Dioclesiano, onde o Império deveria ser governado por quatro pessoas: dois Césares e dois Augustos.
Também é fruto do saque à Constantinopla durante as cruzadas.

O curioso é que durante o roubo, os saqueadores perderam um pé da estátua, que foi achado depois em Istambul.
Claro que por pura birra os turcos nunca entregaram o pé achado, tipo, "vocês roubaram a estátua, mas o pé é nosso"!
Agora eu pergunto: que carvalho alguém faz só com um pé????
Por isso, se vocês repararem, o pé esquerdo de um dos Tretarcas da direita, é feito de um material diferente....









Ao lado dos Tretarcas, existem duas colunas, decoradas com folhas de parreiras no estilo persa, que ninguém sabe de onde vieram, da Síria ou de Istambul...
A única coisa notória é que também foram roubadas tutti ladri e os escritos hierógrifos também esperam ser decifrados até hoje!
O interior da Basílica é de tirar o fôlego, como todas as igrejas da Europa.
Composto por 3 naves longitudinais e 3 naves transversais, é toda decorada com mosaicos.
Tem um baldaquino também, ainda que bem menos suntuoso que o da Basilica de São Pedro em Roma, mas todo decorado ricamente em estilo romântico. Como eu disse, fotos no interior são absolutamente proibidas e as poucos que consegui tirar, além de ilegais são péssimas!!!!
Os 8 mil metros quadrados de mosaicos são do fim do século XII e representam cenas bíblicas são de uma riqueza impressionante.  Uma imensa cruz suspensa no centro da cúpula  relembra o sacrifício de Jesus.
O piso, também em mosaicos de mármore é outro obra admirável!




Consagrada a São Marcos, no século XI, suas relíquias teriam sido trazidas de Alexandria para Rialto em 828. Conluída em 1096, na verdade ficou incompleta, sendo terminada posteriormente, o que explica a mistura dos estilos bizantinos, romanticos, góticos e renascentistas de sua fachada e interior.

O famoso Pala D´Oro é um espetáculo à parte à parte mesmo, porque para ver você morre com 4,50 euros o par de olhos.
Bizantino, de 1105, feito de prata, ouro, esmalte e pedras preciosas, simboliza toda a criação celeste e terrestre, unidas pela representação dos santos.
Gente, são mais de 2 mil e tantas e pedras preciosas distribuídas da seguinte maneira:
500 pérolas
400 granadas
300 safiras
300 esmeraldas
300 rubis
300 ametistas.
Não é à toa que não se ode fotografar....rs!


É o tesouro mais importante de Veneza...e diga-se de passagem, o mais belo!
Saindo da Basílica, foco na Torre Veneziana.

Caso vocês tenham um helicóptero particular, subir na Torre do Campanário da Basílica é dispensável. Como não era esse nosso caso, gastamos 8 euros por par de pernas e pegamos o elevador minhas pernas não suportariam sequer mais um degrau a pé para apreciar a vista do alto...
Prestem atenção lá em cima: o terraço é MÍNIMO!!!
E apertado! Se vocês sofrerem de agorafobia ( terror de multidão) ou claustrofobia (dispensa comentários), é melhor apreciar somente por baixo, pois o lugar é tão apertado que se você espirrar estou sendo educada, mas vocês sabem que o termo é outro!, o povo vai saber o que você comeu no dia anterior!!!
Mas a vista....ah, a vista realmente compensa!!!
Por este ângulo nós obtivemos uma visão única da Torre do Relógio, da piazza, do Gran Canal e da cidade toda!!!
A fila foi um tanto quanto desanimadora, mas até que demorou pouco para subir...menos de 30 minutos!
Independente do empurra-empurra, pisão nos pés maldita hora que sai de sapatilha...deveria ter usado coturno! calor e impossibilidade de selfies, ver a os fundo da piazza de São Pedro e do Palazzo Ducalle valeu cada centavo!
Podemos ver até a Ilha de San Giorgio Maggiore, a ilha mais próxima da cidade e única sem comércio, onde existe um mosteiro e uma igreja maravilhosa com o mesmo nome. é possível chegar lá com a linha 2 do vaporetto.
Recomendo, pois a vista de Veneza é única!
A Torre do Relógio, datada do século 15, mostra as fases da lua, o movimento do sol e os signos do zodíaco. Mais um pouco e  ela falaria também!!!
Acima, o Leão Alado, símbolo da cidade. Diz a lenda que depois que os inventores terminaram o relógio, tiveram seus olhos arrancados para não repetirem tão magnifica obra...vai saber se e verdade!!!

Detalhe dos signos impressos no relógio.
Uma curiosidade: duas vezes ao ano, no dia 6 de janeiro e no dia da ascensão sabei-me lá que dia seria esse  4 estátuas de madeira, que representam os 3 reis magos e um anjo, saem da porta lateral e dão a volta na imagem de Maria.
Não vimos isso, pois não era nenhum dos dias marcados, mas "roubartilhei" essa foto da net ara ilustrar o fenômeno!
Bem no alto, como que coroando a obra, podemos ver uma escultura em bronze que representam dois gigantescos mouros com um martelo na mão, que de hora em hora batem o sino anunciando as horas certas por toda a cidade...o som nos remete ao badalar fúnebre do meio do dia nas igrejas do interior...pelo menos foi o que eu senti ao ouvir pela primeira vez!!!
Próximo point, Palazzo Ducale. Antiga residência dos Dodges (príncipes) de Veneza, fica ao lado da Basílica e tem uma arquitetura que impressiona, como aliás tudo na Itália!

Já de cara podemos ver as  colunas de mármore vermelho na fachada, lugar onde os arautos anunciavam os nomes dos condenados à morte, num pregão público onde só faltava vendedor de algodão doce, porque o resto tinha: malabaristas, mágicos, atores mambembes e prostitutas, todos reunidos para, literalmente, verem as cabeças rolarem!!!
Nas laterais vemos as figuras das "Virtude Cardinais", obra de Bregno, encimadas pela figura da "Justiça", e do Leão de São Marcos, obra de Luigi Ferrari.


O acesso principal é  pela porta lateral, mas a beleza toda esta nesta porta: a Della Carta, que conduz ao arco triunfal dedicado ao Dodge Francesco Doscari.


Ao passarmos pelas portas, saímos na monumental Scala dei Giganti (Escadaria dos Gigantes), que fica na entrada do pátio central.
Essa escadaria, construída entre 1483 3 1491, é de autoria de Antonio Rizzo e deve seu nome às estátuas de Sansovino, representando Marte e Netuno.


A escadaria liga o pátio à logia interior, e era dedicada às cerimônias de coroação dos dodges e duques de Veneza.
As estátuas simbolizavam o poder e o domínio sobre a terra firme desde quando palafita é terra forme???  e o domínio sobre o mar.

Se um dia você for ao Palazzo Ducale, por favor não coloque a mão em cumbuca...ou melhor, não coloque a mão na boca do leão!
Elas serviam para que, anonimamente, as pessoas acusassem seus inimigos , que posteriormente seriam julgados conforme as denuncias...tenso!!!
Infelizmente não se pode fotografar o interior do palácio, pois é repleto de obras de valor incalculável na verdade é só para te obrigar a comprar o livro com as fotos oficiais!
Mas garanto que vale a pena gastar 2 horas para ver tudo! Acesse o link para informações de horários e preços:
http://palazzoducale.visitmuve.it/
Suspirando, deixamos a Piazza de San Marco rumo ao emaranhado de ruelas, onde todo turista sonha se perder...
Passando pelo canal ao lado do Palazzo, finalmente a famosa Ponte dos Suspiros! sorry pelo trocadilho, não resisti!
Toda em calcário branco, janelas com barras de pedra, a ponte passa sobre o Rio di Palazzo e conectava a prisão ao palácio ducal.
Em estilo barroco é obra do arquiteto Antônio Contim, feita no início do século XVII e, claro, vive apinhada de gente tirando foto!!!
 Seu nome, "ponte dos Suspiros" foi dado por Lord Byron, no século XIX, ao dizer que os condenados à morte ao atravessá-la davam seu último suspiro ao ver os amados canais de Veneza pela última vez...
O acesso ao interior da ponte é somente pelo Palazzo Ducale, o que  possibilita uma pequena parada prepare-se para disputar à tapas um espaço para fotografar por este ponto de vista.
Reza a lenda que os amantes que se beijam sob a ponte terão amor e felicidade eterna, o que causa um verdadeiro congestionamento de gôndolas sob ela.
Como custa os olhos da cara um passeio de uma hora de gôndola, vou ter que arriscar minha felicidade amorosa somente no meu charme e inteligência, que sai muito mais barato!!!
Curiosidade: dizem que o único prisioneiro que passou pela ponte e sobreviveu, após uma fuga rocambolesca, foi o famoso amante Casanova...vai saber!!!
Deixando o bairro de San Marco nos dirigimos à Santa Croce, uma igreja que vale a pena visitar também, passamos pela Ponte Rialto, que antigamente era a única maneira de cruzar o Gran Canal.
 A primeira construção foi em 1181 e em 1250 foi substituída pela ponte de pedras que vemos hoje.
Apoiada em 600 estacas de madeira, chamava-se Ponte della Moneta, provavelmente por conta da moeda veneziana utilizada nas duas fileiras de lojas que existem desde o século XV.
Duas vezes derrubada pelos revoltosos e reconstruída, hoje mantém o comércio de souvenir à todo vapor!
Curiosidade: apesar das duas quedas, a única morte que ocorreu na ponte foi de um turista alemão, num acidente entre gôndola e vaporetto em 2013.
Viram como passear de gôndola pode custar caro?????
 Nem só de souvenir vive a ponte, diga-se de passagem...ali encontra-se de tudo, desde os frutos do mar mais apetitosos até lojas de antiguidades famosas e claro, as lojas da famosa ilha de Murano, com seus vidros coloridos e únicos no mundo!
 Atravessando a ponte, chega-se ao Mercado Rialto, onde mil anos atrás já se vendia peixes, alimentos, mercadorias e tudo mais que se possa imaginar.
Aliás, o mercado aparece no "Mercador de Veneza", de Shakespeare....coisa louvável para um bando de peixeiros!!!

O complexo inclui barracas para atrair turistas com suas bugigangas, barracas de frutas nunca toque numa fruta italiana se não quiser ser xingado em outra língua restaurantes maravilhosos e uma praça super aconchegante rodeada de prédios antigos.
Funciona de segunda à sábado das 6:30 às 14:00 horas, mas sempre sobram "lujinhas" para satisfazer os atrasadinhos como nós...e um bando de barraqueiros no bom sentido que resolvem ficar até mais tarde!
Não pude deixar de babar na vitrine dessa loja de antiguidades, com carrossel de todo tipo e modelo!!!


 Daqui em diante, nos perdemos em Veneza, a cidade conhecida como "La Sereníssima"...
Aliás, essa foi a parte mais gostosa, pois nos permitiu explorar as ruelas, pontes, canais e tudo que se apresentava aos meus olhos deslumbrados pelas cores da cidade!
Pontes, pontes, pontes e mais pontes...
A cada ruela você encontra uma ponte mais linda que a outro, interligando toda a cidade, num emaranhado de cores, cheiros e arquitetura!

 Descobrimos ateliers de aluguel de fantasias para o carnaval de Veneza, esbarramos em pierrôs e colombinas, pombos se banhando em bicas-d'água e turistas tão embasbacados como nós...
Parada para um lanche e apreciar a lancha...eu e minha maldita mania de trocadilhos infames!!!

Na volta, com destino à estação de Trem, optamos  por fazer o percurso à pé, afinal ainda teríamos 2 horas pela frente até nosso trem partir....melhor escolha da minha vida!

Na ponte da ilha central, encontramos mais uma igreja, a de Santa Maria della Salute, que segundo a lenda foi levantada sobre um milhão de estacas...
Seu estilo barroco empresta um ar de romantismo à cidade, contrastando o azul do céu e o azul do mar, que enche os olhos e o coração...
Infelizmente estava fechada e não pudemos ver o interior...nova promessa de voltar à esta cidade tão linda!
Pontes interligam a cidade toda mesmo....é um imenso emaranhado de ruelas e canais, passando entre, sobre, sob e acima das pontes, como um quebra cabeça gigante!

Ao fim do dia, sob as pontes os casais trocam beijos e juras de amor nas gôndolas...
Acho que todas as pontes de Veneza deveriam se chamar "ponte dos suspiros"!!!
Mas a mais controvertida é a Ponte da Constituição, conhecida inicialmente como Quarta Ponte sobre o Canal Grande ou Ponte de Calatrava, projetada pelo arquiteto espanhol Santiago Calatrava.
Custou uma fortuna e parece que os venezianos não ficaram conteentes com isso...
Liga a Piazzale Roma à zona da Estação de Trem Venezia Santa Lucia, nosso destino final...


 E volta a pergunta: vale a pena apenas um dia em Veneza?
SIM!!!! Vale a pena cada segundo, mas se vocês puderem ficar mais, certamente desfrutarão as delícias da "La Sereníssima" com muito mais tempo e prazer...quanto a nós, de volta a Milão, mas isso, como sempre, é uma outra história!!!!!




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