sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

MILÃO- Bate e Volta à BERGAMO, a cidade medieval mais linda da Itália!

Bom dia Milão!!!
Aventura do dia: visitar Bérgamo, a cidade medieval mais linda da Itália e distante apenas 60 KM de Milão, mas praticamente aos pés dos alpes.
Optamos ir de carro, mas se vocês preferirem trem, é super barato e demora apenas 20 minutos.

A cidade é dividida em duas parte: Città Baixa, onde fica a área comercial e residencial mais nova e Città Alta.
Claro que nem preciso dizer que a Alta é um museu à céu aberto e é pra lá que eu vou!!! 

Totalmente cercada por muros milenares de 20 metros de altura, o melhor modo de chegar é usar o Funicular, o que nos poupa uma camelada imensa!
Pegamos o nosso na viale Vittorio Emanuele , que dá acesso ao coração da cidade, a Piazza Vecchia.




Após subir lentamente pelo sitema de cabos que faz contra-peso, ou seja, um funicular sobe e outro desce usando os cabos como balanceamento, chegamos à Piazza Mercato delle Scarpe, ou Praça do Mercado dos Sapatos...engraçado o nome, não?
Dali, abrem-se 7 ruas que percorrem a cidade medieval.
Com apenas 122 mil habitantes, Bérgamo ergue-se sobre uma colina e foi fundada pelos Celtas, lá pelo século 6 A.C.
Pensa na idade???? Quase tão velha quanto eu.... é uma volta ao passado literalmente, num lugar cheio de tesouros arquitetônicos!

Na Piazza encontramos o coração da cidade, com o Palazzo della Ragione, Palazzo Podestá, a Fontana Contrini, a Torre do Campanário, a Basílica de Santa Maria Maggiori, a Duomo, a Capela Colleoni e outras construções lindas.
Mas, como diria nosso amigo Jack, vamos por partes...


No centro da Piazza, podemos ver uma obra de arte linda, a Fontana del Contarini, construída em homenagem a Alvise Contarini, chefe da Cidade Alta na época em que a República Veneziana dominava a Itália.
Feita em mármore Zandonóbbio é adornada por lindo leões, simbolo daquela república.


Assim como em quase todas as fontes da Itália, os turistas teimam em jogar moedas lá dentro um dia dou uma de louca e começo a recolher , mas juro que dessa vez não entendi o motivo.

Alguns dizem que dá sorte, outros que atrai o amor, outros que concede desejos, outros dizem que é para voltar...na dúvida, e por pura muquiranice, não joguei! 
Mas deixemos de superstições  e vamos aos pontos importantes da praça!






Começamos  pelo Palazzo della Ragione, Palácio da Razão, construído ao final do séc. 12, logo que a cidade começava a ser um município dentro do Império Romano, sendo portanto o mais antigo edifício municipal italiano.


O lugar manteve seu papel cívico de centro político mesmo depois da chegada da República de Veneza, na segunda metade do séc. 15 e era usado quase que exclusivamente como lugar de justiça. Dai o nome, palácio da Razão ainda que as vezes a justiça não tenha nenhuma razão.
No alto da fachada podemos ver o leão, símbolo da República Veneziana, que adorna o palacio até hoje.




No piso térreo, aberto em três lados, vemos colunas e uma vasta varanda.
Os pilares em si são decorados com figuras zoomórficas e antropomórficas...deixem de preguiça e pesquisem no google pra saber o significado disso!!!

Os arcos do palácio são incríveis e o mesmo posso dizer das estátuas que se espalham pelo prédio...vale a pena perder algumas horas e explorar o lugar todo.
Em 1513 o edifício foi devastado pelo fogo, que destruiu o telhado e o interior do primeiro andar.
A reconstrução ficou a cargo do arquiteto Pietro Isabello, que modificou as varandas e abriu novas janelas...dizem as fofoqueiras de plantão no caso a dona do café ao lado que aqui nessa argola ele amarrava seu burro todo dia.
Vai saber né????
Já a Torre Cívica, ou Campanone, foi construída entre o séc. 11 e séc. 12 e inicialmente foi utilizada como casa da torre da propriedade da família Suardi, uma das mais poderosas da época, pertencentes aos famosos gibelinos.
Tá bem, dessa vez eu digo o que eram os gibelinos:
uma facção política que disputava o domínio da itália depois que os romanos deram no pé!
A facção a favor do papado eram os guelfos. E os que insistiam no Sacro Império Romano-Germânico, os gibelinos.
Pronto, vovózinha também é cultura!

A Torre tem 52 metros de altura e pode ser visitada por turistas de pernas fortes por que diabos não colocam logo elevador em tudo na europa??? e bolsos preparados, pois também paga-se para subir!
De graça na Itália? A água das fontes públicas, que eu e os cachorros do país aprovamos e garantimos que é potável!


Mas confesso que do alto a vista da cidade, com seus campanários, torres e abóbodas compensa a escalada estafante!


Tá bom, vale a pena gastar tanto as pernas quando os euros...além disso, depois de quase trinta dias viajando, vou ter mesmo que fazer regime e voltar para a academia...por que não começar agora, com esse visual???
Ao descermos da torre soube também, pela mesma fofoqueira dona do café, que as 10 horas da noite em ponto o sino badala 100 vezes, lembrando a época em que os portões da cidade deviam ser fechados para o descanso noturno.
Claro que hoje não se fecha portão nenhum, mas deve ser um barulho infernal toda noite!
Agradecendo a Deus por ainda ser dia, paramos para tomar um delicioso café e experimentar o doce típico da cidade no tal café da fofoqueira  moça que nos informava tudo que precisávamos saber!




O Café del Tasso é o mais famoso, mas também o mais caro e claro que não fomos nesse! Não vou poder dizer se vale a pena, pois todos sabem que sou mão de vaca econômica demais quando estou viajando,  mas fica aqui a dica: confira sempre o cardápio antes para não ter surpresas!
Quanto ao doce, como boa neta de italianos, fui criada comendo polenta com leite, portanto para mim não era novidade um doce de polenta...me atraquei no bruto e sai lambendo os dedos!
Claro que na hora da gula, esqueci de fotografar, mas tirei uma foto da vitrina para vocês poderem identificar a iguaria! Chama-se Polenta e Osei, uma polenta doce recheada de massa de amêndoa e com um passarinho de chocolate enfeitando.


Próxima parada a dupla fachada da Basílica de Santa Maria  Maggiore e a Capela Contari. À esquerda, espremidinha, a fachada da Igreja, e à direita, a Capela.


A Basílica,  construída no século 12, depois que a cidade quase foi dizimada totalmente pela peste, com sua fachada simples esconde uma das mais belas igrejas da Itália que eu já visitei....e olhe que visitei um bando delas!
Na entrada, dois leões de mármore vermelho saúdam os visitantes e seu portal em mármore rendilhado parece um pintura renascentista!

Acima do portal de entrada, observa-se uma espécie de varanda, com três recôncavos.
No nicho do centro está uma estátua do cavalo de San Alessandro, patrono de Bergamo que viveu entre os séculos III e IV.



Agora a cereja do bolo: o interior!
O mais impressionante é o tamanho, pois sua fachada minúscula não transparece a grandiosidade  que se apresenta ao cruzarmos os portais...

O mármore está presente por todos os lados e os vitrais iluminam o interior de uma maneira impressionante!
Para cada lado que se olha, uma obra de arte mais linda do que a outra.
As paredes abrigam também  uma ampla gama de tapeçaria dos vários períodos renascentistas...vale a pena se deter frente à cada detalhe!








Bem ao lado da Basílica está a Capela Colleoni.
Para sua construção, foi necessário demolir um pedaço da Basílica e Giovani Antonio Amadeo foi contratado para terminar uma das obras mais lindas da arte lombarda.









Detalhe dos leões em mármore vermelho da entrada da Basílica.






Sem dúvida, a Capella Colleoni, colada na Basílica, é o prédio mais lindo de Bérgamo na minha modesta opinião!
Construída entre 1472 e 1476 para ser o mausoléu de Bartolomeu Colleoni, é dedicada a são Bartolomeu, São Marcos e João Batista.
A fachada, decorada em forma de diamante e em mármore policromado branco, vermelho e preto, tem uma rosácea rodeada por dois medalhões com os retratos de Julio Cezar e Trajano.
É proibido tirar fotos no seu interior, mas garanto que vale a pena visitar...façam suas malas e #partiubérgamo!






Depois da beleza e surpresa causada pela Basílica Santa Maria Maggiore, pode-se pensar que a Catedra, ou Duomo, de Bérgamo fica desprestigiada...outro engano!
Achados arqueológicos recentes apontam para a existência de cultos cristãos primitivos no local, desde o século V e aparentemente dedicados a São vicente.



Seu interior também é muito lindo, mas também não é permitido fotografar...mais um motivo para vocês pegarem o primeiro avião para Milão e dar uma passadinha em Bergamo para conhecer essa cidade encantadora!
Detalhe de uma das portas da entrada da Città Alta.
Em cada esquina, em cada ruela, em cada loja somos deslumbrados pela beleza medieval, mas tão bem conservada, que parece que o tempo ficou suspenso nessa cidadezinha linda...

Depois de camelar quase o dia todo pelo centro histórico e namorar todas as lojas decidimos subir até o Parco Delle Rimembranze, para ver o Castelo de San Virgílio.
Claro que pelo caminho mais e mais surpresas pelas ruas tranquilas...dica: perca-se pela cidade!
Desvende cada detalhe, vislumbre a vida de cada habitante, sinta os perfumes que se misturam na hora do almoço...
Misture-se aos nativos e viva como se esta fosse sua cidade...é nisso que reside o encanto de conhecer novos lugares!
Quem sabe você da sorte e encontre até mesmo um novo amor!!!!
Para chegar até a parte mais alta da cidade, passamos por restos das muralhas romanas misturadas com construções medievais...encantador!

Ao longe avistamos La Rocca, construída em 1331 como defesa militar devido à sua posição estratégica, uma vez que daqui pode-se ver a cidade baixa e os seus arredores até se perder de vista.






Conselho, use o funicular da Porta San Alessandro, pois a caminhada até aqui é demorada e longa....ou prepare as pernas e os olhos, para se deparar com uma paisagem de tirar o fôlego!!!
A vista da cidade ao fim do dia é maravilhosa...infelizmente nossas baterias, tanto de máquinas fotográficas quanto de celulares, deram P.T logo na chegada #queromorrer!
Mas saibam que é tão linda que certamente jamais nos esqueceremos!!!
Bergamo, um sonho perdido no tempo que vale a pena visitar!!!

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

MILÃO- Primeiro dia na capital da moda!



Bom dia Milão!

Como dizem os curitibanos "toca pra cidade piá!"
Logo cedo e com um mapa de papel (chastggooglevocefazfalta) saímos para o primeiro reconhecimento da cidade e como não poderia deixar de ser, começamos com o combo Piazza Duomo, Catedral, Galeria Vittorio Emanuele e Castelo Sforzesco. 

Começamos pela Piazza Duomo, que abriga é claro, a Catedral de Milão, a maior catedral gótica do mundo!





Sua construção começou no século XIV  e é toda em mármore de Candóglia, que vem do Lago Maggiore, branco-rosa e reluzente sob o sol.
Mede 157 m de comprimento e 109 m de largura e com suas 5 naves internas, chega a 45 metros de altura.
Quando começaram a construí-la em 1386, acho que não pensavam que só ficaria pronta em 1813, quase 500 anos depois! Sua capacidade é para 40 mil pessoas...AMAZING!!!
Mas seu término mesmo, só aconteceu em 1965, com o fim da última parte do prédio. 
A visita ao interior é grátis, como quase todas as igrejas na Italia, mas você também pode subir ao topo por uma módica quantia e muita força nas pernas...pra verificar os preços dá uma passadinha no site oficial e confira os horários e valores!
Rodeamos a Catedral Gótica para observarmos todos os seus ângulos e ficamos embasbacados com o "rendadilho" de mármore que adorna as paredes e torres...isso sem falar nas Gárgulas e estátuas de santos e mártires católicos espalhados pela fachada.
Falando em mármore,  a Catedral é a única do mundo dona da própria marmoraria, a Veneranda Fábrica do Duomo, que até hoje fornece material para eventuais reparos e manutenção...chique né gente?








Seu interior é lindo e dizem que as missas celebradas aqui beiram a entrega do Oscar, graças não só à acústica perfeita, mas também aos desfiles de moda generalizados, afinal um vero milanês não vai sequer na padaria sem uma super produção!
Me senti a madrasta gata borralheira sem sapatinho de cristal nem vestido de baile nessa cidade onde estar na moda parece ser a regra...
Da minha parte, posso garantir que o encanto mesmo reside nos vitrais, que trazem a luz para o interior de modo suave e quase etéreo, como se os construtores tentassem trazer o céu à terra...lindo de viver!



Ao redor da Piazza a opção de cafés, restaurantes e lojas chega a ser uma covardia com o viajante mão de vaca econômico como eu. É de ficar louco com tanta coisa linda...mas aqui, só os pombos se sentem a vontade, pois sempre descolam um rango grátis que inveja!



"Nun impeto di eroismo" ou melhor, num rasgo de loucura, fizemos uma parada estratégica para o almoço, pois não existe nada mais convidativo que unir-se aos turistas e nativos para um belo almoço de domingo aproveitando os últimos raios  de sol e calor do outono.
Apesar dos preços proibitivos ao redor da Piazza, recomendo ao menos um café gelado, que é delicioso e refrescante!
Eu não disse que os pombos tem uma vida maravilhosa em Milão? 
Vivem nos telhados das catedrais, com uma vista estupenda e ainda por cima tem comida grátis...tudo que eu quero da vida!!!!
Bem, depois da Duomo pode-se pensar que não existe nada mais lindo...ledo engano!
Unindo a Piazza Duomo à Piazza Scala, encontramos a Galeria Vittorio Emanuele, um edifício em forma de cruz repleto das lojas mais caras e exclusivas do mundo.
Conhecida como "Salão de Milão" a galeria foi construída no início do séc. XX e era o point dos burgueses da época e também dos novos ricos de hoje em dia.
Sua beleza é de tirar o fôlego!!!

A melhor maneira de conhecê-la é atravessar sem pressa, atento aos menores detalhes e tentando não ficar com torcicolo ao manter os olhos no teto magnífico...o verdadeiro "um olho no gato, outro no peixe"...
Uma vez dentro da galeria, preste atenção nos detalhes acima de sua cabeça: no centro há uma cúpula de vidro conhecida como OCTÓGONO. Ao seu redor, existem 4 meias luas, com alegorias que representam os 4 continentes (África, Ásia, Europa e América).
E no piso, logo abaixo, pode-se ver o mosaico que representa a casa de Savóia.
Construída entre 1865 e 1877, seu teto de vidro seguia a tendência da época, como o Crystal Palace de Londres. Até hoje abriga lojas, cafés e restaurantes históricos, que seguem uma regra inusitada: todos devem ter seus nomes na fachada em fundo preto com letras douradas. Claro que escolhi fotografar a loja minha favorita! 
Falando em piso, os mosaicos que o formam são obras de arte impagáveis, com representação dos brasões das cidades que foram capitais do reino da Italia ( Milão, Torino, Florença e Roma). Claro que uma de cada vez...
Para cada lado que olhamos, nos deparamos com a beleza, tanto arquitetônica, quanto plástica, através de belas pinturas... 
E nem pense em deixar de fora o 
mosaico de touro, a esquerda do Octágono central.
 
Dizem que pisar com o pé direito nos testículos do bruto, além de dar 3 voltas inteiras a sorte está garantida. Claro que é pura superstição além de no mínimo um balé ridículo mas todo mundo faz...não tive coragem de pagar esse mico! Além disso, como se pode observar na foto, de tanto pisar as bolas do coitado, só resta um buraco!
Saindo do outro lado da galeria, a praça da antiga igreja Santa Maria Alla Scala, que foi demolida para dar lugar ao Teatro Alla Scala, uma das mais famosas casas de ópera do mundo.
O teatro foi construído por ordem da Imperatriz Maria Teresa da Áustria para substituir o Teatro Régio Ducale, destruído num incêndio em 1776 e foi inaugurado em 1778.

No centro da praça existe uma estátua em homenagem a Leonardo Da Vinci, além de uma fonte de água fresca, que me pareceu ser a melhor água da cidade...
A bela estátua toma conta do centro da praça e foi esculpida por Pietro Magni.











As fontes de água potável se espalham por toda a cidade de Milão, o que é uma benção em dias de calor  e desespero dos vendedores de água a 5 euros a garrafa
E como eu disse, a água é deliciosa...pelo menos na minha opinião e na opinião do cachorro!!!
Depois de matarmos a sede e abastecer as garrafinhas, rumo ao Castelo...



 
Difícil é seguir o caminho sem desvia-se da rota diante de tantos lugares lindo para parar e apreciar a cidade....Rs!!!!



Aliás, a beleza de toda viagem é você relaxar o ritmo e deixar-se levar pelo tempo do lugar, se perdendo e se e achando pelas ruas, pessoas e culturas do momento...
Para chegar ao Castelo, não existe como se perder...em tese!
Basta você seguir pela Via Dante, uma rua só de pedestres, larga e repleta de mesinhas. Ao final dela já se pode vislumbrar o Castelo Sforzesco.

Neste dia a rua estava toda decorada com bandeiras de todos os países, pois rolava uma feira das nações e depois de parar em quase todas as barracas mundiais, fui finalmente arrastada até o castelo...







Logo na chegada nos deparamos com a parada dos elefantes...eles estavam espalhados pela cidade, e tive que tirar uma foto ao lado deles, afinal, se você quiser parecer magro, aproxime-se dos gordos!!!!
O nome do castelo deve-se à família Sforza, a bam-bam-bam e toda poderosa família milanesa do século XV. No brasão da família, bem no alto da torre de entrada, podemos observar o símbolo Sforza: a águia e a serpente engolindo um homem. Medo!!!

A história do castelo é cheia de idas e vindas, mudanças de donos, fortaleza militar e agora museu.
A entrada no pátio é gratuita, para a felicidade dos pobres. Já para apreciar os museus, temos que morrer com a entrada...aliás, nada mais justo, afinal alguém tem que manter o lugar né?
Os museus foram responsáveis pela minha volta TRÊS vezes depois deste dia, afinal ainda por cima ele abriga a segunda Pietá de Michelangelo....
O lugar impressiona, pois é impossível não voltar ao passado e ficar imaginando as histórias e intrigas que aconteciam dentro dessas densas paredes de pedra.
Além da onda de turistas que quase te afora isso eu odeio o lugar é ponto de exploração de turistas pelos imigrantes nigerianos...não me levem a mal e sem essa de me acusarem de ser politicamente incorreta, mas se preparem!

Eles usam o mesmo truque de Paris: chegam até você como quem nada quer, tentam te vender a tal pulseirinha artesanal, dão um jeito de colocar ela no teu pulso meio que na marra e se você não "colaborar" com eles pelo "presente" começam a berrar a plenos pulmões que você está "roubando" o mimo!!!
A menos que você não se importe com escândalos e olhares de reprovação, passe bem longe deles...
Bem, todos sabem que sou apaixonada por castelos e claro que neste não seria diferente; horas e horas de apreciação e fotos, visitando todos os recôncavos e cantinhos.....os museus são incíriveis, e merecem um post especial!
Prometo que brevemente escreverei somente sobre eles, assim que eu encontrar tempo!







Saindo pelo outro lado do castelo, quase aos fundos, encontramos o caminho que nos leva ao Parque Sempione, que já foi o bosque particular da família Visconti. 
Reformado, tornou-se público no século 19, ao fim da reestruturação do próprio castelo.

O parque é lindo, e quando digo lindo, é LINDO mesmo, onde os milaneses adoram se espichar na grama, passear com os cachorros (aliás, cachorro e Milão tem vida de REI), andar de patins e bike ou simplesmente desfrutar da calma do lugar.
A tranquilidade de um fim de tarde de outono, destaca as cores da estação e parece nos colocar dentro de um quadro de Monet...
Um belíssimo lugar para encerrar a visita do dia, afinal amanhã rumaríamos para a bela cidadezinha medieval de Bérgamo, nos arredores de Milão.
Mas isso, vocês estão carecas de sabe, fica para um próximo post...