sábado, 27 de dezembro de 2014

FLORENÇA- Santa Maria della Croce, Palazzo Vecchio, Galeria degli Uffizi, Ponte Vecchio, Palazzo Pittii, Jardim das Rosas e Piazza Michelangelo,


Outono na Europa e ainda calor, o que nos permitiu sair do hotel as 8:00 horas da madrugada velhinhos acordam mais cedo, mas eu tenho uma criação de preguiça! para andarmos pelas ruas desertas até a Piazza della Signoria, início de nossa aventura diária.
No caminho, e fora do roteiro, encontramos a Igreja de Santa Maria Novella, ou Santa Maria della Croce, que apesar de não ser tão famosa é super interessante, pois remonta aos tempos mais antigos da cidade e tivemos que parar para apreciar.
Começou a ser construída em 1049 e depois de várias reformas e ampliações, foi concluída em 1420 (400 anos depois!), mas sua fachada como é hoje, foi terminada somente em 1470, projeto de Leon Batista Alberti.
Formada por três naves, com a principal medindo 100 metros e formando uma cruz, seu interior é adornado por belos afrescos de Brunelleschi, Ghirlandaio e Masaccio. Na praça, de mesmo nome, vemos ainda uma bela escultura homenageando o filho mais ilustre de Florença, Dante Allighieri. Infelizmente não pudemos dedicar muito tempo à visita, pois além do roteiro ser bem longo o “tempo ruge”, como diria Magda cala a boca anta
Será que dá tempo???? Oremos para que o relógio do mundo inteiro fique congelado nessa hora!!! Por via das dúvidas, resolvemos ficar mais um dia na cidade....vai que não consigo ver tudo? 


A entrada não é por essa porta belíssima, que só é aberta em dia de solenidades especiais. 
Você tem que contornar a igreja pela lateral direita e entrar pelo jardim, que aliás é lindo!



Na basílica estão os túmulos de alguns dos artistas e personalidades mais influentes da Itália, tais como Michelangelo e Maquiavel
A lenda diz que foi fundada pelo próprio São Francisco de Assis, mas na verdade, a atual igreja foi iniciada em 1294 por Arnolfo de cambio e financiada pelos ricos da cidade. É a maior igreja franciscana do mundo e o mais marcante são suas capelas, decoradas com afrescos de Giotto.


Com tantos trabalhos de artistas famosos, pintores e escultores, a igreja logo tornou-se local de prestigio na cidade e cada rico que morria, esperava ser enterrado aqui, com direito a capela ornamentada, estátua e tudo que pudesse fazê-lo ser lembrado depois de passar dessa para melhor!
Galileu Galilei era de Pisa, mas dizem as más línguas que quando o k-suco ferveu por lá, ele buscou refugio debaixo das asinhas dos Médici. Depois que negou suas ideias mirabolantes para a época, retirou-se para Florença, onde morreu e acabou tendo seus restos enterrados aqui.


Mas, pasmem, o mais interessante não é quem ESTÁ enterrado aqui, mas quem NÃO está! Explico: os restos de Dante Alighieri, na verdade, estão em Ravena, cidade onde ele morreu. No lugar há apenas um túmulo vazio, e todo ano os florentinos manda um óleo bento para o seu verdadeiro túmulo em Ravena...vai se entender????
Maquiavel foi realmente um fomentador de intrigas e nem depois de morto descansou em paz! Seu clássico, O Príncipe, acabou sendo rotulado como maldito pela igreja, o que gerou certo mal estar quando trouxeram os restos dele para cá.
Quem queria um cara que escreveu um livro “maldito” enterrado em solo cristão? Mas enterraram mesmo assim...

No túmulo tem uma frase “Tanto nomini nullum per elogium”, algo assim : sou tão foda que nem tem elogio suficiente para mim! Tá bom pra ti???
Só recomendo um certo cuidado ao andar pela igreja, porque aparentemente pela falta de lugar nas paredes, eles enterraram um bando de gente pagaram menos, eu acho pelo chão mesmo! E lá se foi a caminhada tranquila pelas ruas desertas num domingo! Por conta dessa parada tivemos que pegar um taxi até a Piazza Della Signoria.

Essa praça medieval não é apenas a mais central, mas também o coração social e cultural da cidade. Aqui se encontra o Palazzo Vecchio, a Fonte de Netuno, a Loggia dei Lanzi,  a famosa estátua de Hércules e Caco...enfim, um museu a céu aberto mesmo.
Logo de cara, Loggia dei Lanzi, também conhecida como Loggia della Signoria, um monumento histórico situado à direita do palazzo Vecchio e ao lado da Galeria degli Uffizi.

Duvido que alguém não pare pelo menos meia hora para apreciar todas as esculturas fantásticas que se alojam por aqui! Construída em 1376 servia para abrigar as assembleias públicas e cerimônias oficiais da república de Florença. 
 Á partir de 1500 no Brasil ainda andávamos pelados pelas praias o espaço passou a abrigar obras de arte, num total de 13 esculturas lindas. 
A mais famosa, Perseu com a cabeça de Medusa, é de Benvenuto Cellini e tem 5,19 metros de altura, feita em bronze deixa qualquer um boquiaberto com a riqueza de detalhes. 





Hércules e o Centauro, O Rapto das Sabinas, os leões ao longo da entrada...impossível não sentir um arrepio de admiração pelo espírito artístico desse povo maravilhoso! Momento contemplação da viagem...rs!
Ainda tentando recuperar o fôlego causado pela admiração, lá fomos nós para o Palazzo Vecchio, que hoje é a sede da prefeitura da cidade e em seu interior mantém um museu que expõe obras de Bronzino, Michelangelo e Vassari.
O Davi original ficava aqui, entre 1504 e 1873, quando foi transferido para a Galeria da Academia. No seu lugar deixaram uma cópia que, diga-se de passagem, parece muito com a original...rs!
O Arengário, um estrado reforçado que fica na entrada do palácio, foi decorado com esculturas de vários artistas célebres, tais como Donatello, Michelangelo e Bandinelli, como estas que representam Hércules e Caco, à direita e esquerda a réplica de David, de Michelangelo, e fica bem na frente da entrada.


No portal de entrada, está o frontispício em mármore, de 1528, onde vemos ao centro o Monograma de Cristo ladeado por dois leões e a frase “ Jesus Cristo, Rei dos reis e Senhor dos senhores  “ em latim. Ou seja, declaravam Jesus como soberano de Florença!  Amei mais ainda esse povo! 
 O primeiro pátio, que dá acesso ao portão principal, foi projetado por Michelozzo em 1453, para comemorar o casório de Francisco I de Médici e Joana da Áustri e foi decorado segundo o projeto de Giorgio Vasari.


Nas lunetas em volta de todo o pátio, reproduções das insígnias da igreja e dos ofícios da cidade. 
No nicho à frente da fonte fica Sansão e o filisteu, uma obra de Pierino Da Vinci, filho ou neto de da Vince, não lembro ao certo.









As colunas, maravilhosamente esculpidas, sustentam uma abóboda que tem uma decoração um tanto quanto grotesca perto da obra toda.
A escada que dá acesso ao alpendre da Torre de Arnolfo é muito linda, e ao chegarmos ao corpo da torre encontramos um algarve eufemismo para prisão onde mantiveram Cosmo Medici e Girolamo Savanarola antes de enforcarem os poveretos!
 Sustentada por arcos e colunas, a sala abriga os sinos da torre e no topo uma bandeirola, com mais de 2 metros de altura em forma de marcozzo, coroada pelo lírio florentino.
Neste momento é uma boa ideia parar para apreciar a vista e dar uma descansadinha, pois o palácio tem salões que não se acabam nunca!!!








No interior do primeiro andar, uma das partes mais impressionantes é o Salão dos Quinhentos, um dos mais amplos da Itália, com 54 metros de comprimento e 23 de largura.
 Vasari também contribuiu para o embelezamento do salão, onde Cosme I reunia a corte. Neste belo ambiente encontramos as pinturas de Leonardo Da Vince, A Batalha de Anghiari e outro de Michelangelo,  A Batalha de Cascina.
Nas paredes, afrescos que descrevem as batalhas e sucessos militares de Florença alguém, aliás, já viu um épico sobre a DERROTA de imperador, rei, ou simples governador???


O teto com 39 painéis foi construído por Vasari e representam importantes episódios da vida de Cosme I, tendo ao centro a apoteótica “Cena de Glorificação como Duque de Florença e Toscânia”...um mimo ao ego monstruoso do duque!


Nos nichos, estão alojadas esculturas de Bandinelli,  ao centro a estátua do Papa Leão X e à direira, a estátua de Carlos V, coroado pelo Papa Clemente VII.









Como sou uma péssima fotógrafa e minha máquina da época era a pior do mundo, fui obrigada a "roubartilhar" essa foto do site oficial para mostrar a real beleza do Salão dos Quinhentos, pois acredito que uma boa imagem vale mais que 500 palavras sorry, amo trocadilhos infames!




No segundo andar, mais um salão que me impressionou, a Sala dos Lírios, que não deriva do lírio florentino e sim da flor de Lys, o símbolo da coroa da França.


Os lírios se espalham pelas paredes e no adimirável teto de estuque, em entalhes inacreditavelmente perfeitos, obra de Benedetto e Giuliano, autores também da estatua de João Batista presentes na sala.
A parede oposta é ricamente adornada por afrescos de Domenico Ghirlandaio, pintados em 1482, denominado “Apoteose de São Zanóbio com São Lourenço e São e são Estevão”...sim, eu sei, o nome é esdrúxulo demais! Mas o afresco é maravilhoso!!!
Nesta sala encontra-se exposta desde 1988 uma das obras primas de Donatello,  "Judite e Oloferne" colocada inicialmente na Piazza della Signoria e, agora, substituída no local (sobre o Arengário lá da entrada), por uma cópia.


A cena do afresco dá uma ilusão prospectiva do fundo, onde podemos ver a catedral com a fachada original e o Campanário de Giotto. As lunetas dos lados representam Brutus, Muzio Scevola e Camilo (a esquerda) e Décio, Scipione e Cícero (a direita). Medalhões imperiais preenchem o espaço entre as seções do afresco.




A porta que liga a Sala de Audiência e a Sala dos Lirios é uma pequena maravilha, com mármore esculpido pelos irmãos Giuliano e Benedetto de Maiano.


A Sala de Audiência também é impressionante, com seu teto em barco laminado com ouro puro, uma obra de Giuliano Maiano.


Os grandes afrescos, de Francisco Salviati, representam a “História de Furio Camillo” tambem não sei quem é mas sei que Salviati era aluno de Raffaello, outro importante pintor renascentista!


Saindo da Sala dos lírios, por uma porta lateral, chega-se à Sala dos Mapas ou guarda –roupa closed de fazer inveja ao Joãozinho Trinta e Rogéria juntos onde os Grão-duques da família Médici guardavam seus bens e joiazinhas.
A Parte arquitetônica é obra de Vasari e a mobília e teto, obra de Dionigi Nigetti.
No centro da sala, o célebre Mappa Mundi, obra de Buonsignori e de Ignazio Danti, que infelizmente foram aruinados por restauros impróprios, ainda que para mim parecessem lindos!
As portas dos armários são decoradas com 53 mapas pintados a óleo por Ignazio Danti e tem um enorme interesse histórico, mostrando como era o conhecimento geográfico da época.











Confesso que só uma coisa me incomodou durante a visita: a mania que dos renascentistas de decorar os tetos da maneira mais incrível do mundo! Como eu não podia ficar deitada observando as pinturas, sai do Palazzo Vecchio com o pescoço numa tipoia junto com o fígado, já que na Itália vinho é mais barato que a água de tanto olhar para cima!





Finda visita, nova promessa de sorvete para o William e lá fomos nós rumo à ponte Vecchia e suas maravilhas.

A primeira foi a  Galleria degli Uffizi, um dos museus mais importantes de Florença. Antigo local de trabalho para os representantes da família Médici, hoje em dia exibe a vasta coleção de obras de artes que a família adquiriu ao longo de sua existência.
 Na fachada e lateral do prédio, vemos vinte e oito estátuas nos nichos externos homenageando os filhos ilustres da toscana, tais como Maquiavel, Da Vince e Donatello.

Parece que em 1993, bem aqui onde eu posicionei meu marido para a foto vai que acontece de novo? houve um atentado que detonou meia dúzia de esculturas e danificou bastante o corredor Vasari e segundo dizem foi coisa da máfia. Mas hoje voltou tudo ao normal.
  
Claro que eu precisava registrar minha presença ao lado de Michelângelo, afinal o cara esculpiu TRÊS Pietás, uma está na Basílica de São Pedro, no Vaticano, outra em Milão, no Castelo Sforzesco e a última em Madri....já vi uma, um dia verei as três!










Também é proibido tirar fotos, mas todo mundo se aproveita da multidão e da distração dos monitores para tirar uma casquinha e, depois que vê que o risco de ser flagrado é baixo, tira outra casquinha, e depois outra…mas como sou uma pessoa séria cagona segui as orientações dadas na entrada! Essa é da net, só para vocês saberem!
Esta escultura, que é uma cópia pois a original está na Capela Sistina em Roma, foi uma das principais influências no trabalho de Michelangelo e o rosto serviu de inspiração para a Igreja  usar como imagem do sofrimento de Jesus na cruz. 
Reconheço que sem fotos observamos melhor e nos poupa dos "selfies" de biquinhos e dedo no canto da boca, o que resguarda a dignidade do ambiente! Afinal, como imaginar o “Nascimento de Vênus”, de Botticelli, disputando espaço com uma piriguete de celular em punho? 
Mas durante o percurso da Uffizzi há um momento em que você pode fotografar a vista, SÓ A VISTA, da ponte, o que por sinal, já vale a pena...como esquecer que um dia vimos a Ponte Vecchio das alturas?











Originalmente criada para facilitar o comércio de carnes e peixes, acabou ficando melhor que a encomenda! Olhando de longe parece que ela se equilibra fragilmente sobre o rio Arno, mas é tão sólida quanto a própria história da cidade.


Alguma lojas, inclusive, são do início do século 16, quando a ponte passou às mãos de joalheiros e ourives, esquecendo seu passado fedorento gente, eixe fede mesmo!.


Outra particularidade da ponte, é a passarela construída a mando do Duque Cosimo I de Medici, ligando o Palazzo Vecchio e o Palazzo Pitti, a nova residência da família Medici, passando pela Galleria Degli Uffizi e, claro, pela Ponte Vecchio.


 A passarela é coberta e existe até hoje. É chamada de “Corredor de Vasari”, (aqui representado em bronze), em homenagem ao arquiteto que a projetou.


É a primeira e única ponte construída durante a época romana, em meados do primeiro século ANTES de Cristo e a única poupada pelos alemães durante o bombardeio na retirada em 1944, na Segunda Guerra Mundial. E isso não é coisa de Pinóquio não!














Sem delongas e sem sorvete cruzamos a ponte rumo ao Palácio Pitti, o maior palácio de Florença. Foi residência de três dinastias dos Medicis, que daqui governavam o Ducado de Florença.

Por sorte, não tinha fila, mas por outro lado, não era possível tirar fotos no  sumptuoso interior, e não deu mesmo, apesar da minha teimosia, pois em cada uma das dezenas de salas visitáveis havia 
uma "ave de rapina" com 200 olhos  vigiando tudo!




 Até teve gente mais corajosa que eu e tirou fotos, mas na hora a “harpia de 12 cabeças” pegou a maquina e fez o coitado apagar tudo!  
Vergonha alheia que me convenceu a esquecer as fotos, abrir minha mão-de-vaca e comprar o guia oficial do museu fui ligeiramente extorquida, pois custou uma fortuna para ter uma lembrança de cada sala com seus tesouros fantásticos!
 Concebido por Luca Pitti com o propósito de desafiar a odiada família Médici e era, na época em que foi construído por volta de 1440, a maior e mais impressionante residência privada da cidade de Florença.
Contudo, a ânsia de competir com a família Médici e o infeliz destino político de Luca Pitti, conduziram os Pitti à falência e consequente interrupção dos trabalhos de construção do Palácio Pitti no decorrer do ano de 1464. Percebe-se pela riqueza do interior que não foi à toa que ele faliu! 




Exemplo da inovadora arquitetura renascentista  com as suas salas ricamente decoradas e belíssimos Jardins Boboli, abriga vários museus de grande relevância, tais como a Galertia Palatina, Museu da Prata, Museu da Porcelana, os Aposentos Reais e a recentemente adquirida Coleção Contini-Bonacossi.




 Fim de tarde nos aguarda na Piazzale Michelangelo, um lugar para se encantar com Florença. Uma das vistas mais lindas da cidade! A praça fica baiiro  “Oltrarno”,  que significa do outro lado do Arno. Construída sobre uma colina ao sul do Rio Arno, Piazzale Micheangelo é  como um enorme terrraço sobre a cidade de Florença. 
Saindo da Ponte Vecchio, atravessamos o Arno e fomos até a ponte alle Grazie, passando por um coreto lindo, além é claro de uma vista fantástica da ponte Vecchio. 


Caso você não consiga convencer ninguém a te acompanhar a pé eu sempre uso a promessa de sorvete com meu marido e dá certo, pegue o ônibus na estação de trem Santa Maria Novella, números 12, 13 e 38. Você vai chegar rapidinho e descansado na praça. 
 MAS....se você respirar fundo e gritar: “ônibus é pra véio!”, prometo que vai ver coisas lindas!!!

Prepare as pernas porque a pegada é dura! Não cheguei a contar os degraus, pois a paisagem ao redor era tão linda que perdi o interesse em saber o tamanho do meu sofrimento físico!


A parte boa é que durante o percurso você pode parar para tomar um vinho, lambuzar-se com sorvete e descansar no Giordino delle Rose (Jardim das Rosas), para apreciar as flores e a vista!
 Lugar de extraordinária beleza, o jardim abriga uma coleção de rosas, limão, tillandsia e outras plantas, bem como um jardim de estilo japonês. 
 O Jardim foi construído em 1865 pelo mesmo arquiteto do Piazzale Michelangelo, o Giuseppe Poggi como um dos preparativos da cidade para ser a nova capital da Itália. 


Não prometi que a vista daqui seria perfeita? Afinal, o que é uma hérnia de disco a mais, uma espinhela caída a menos para alguém da minha idade???? Como dizia minha mãe, quando eu morrer, descanso! Rs... 














Além da beleza das flores e estufas, várias esculturas em bronze do artista surrealista Jean-Michel Folon.
Quer saber mais dessa história? Venha ler com o poeta de bronze, que parece te convidar a viajar nas paginas de seu livro!


Finalmente a Piazza Michelangelo! Desenhada por Giuseppe Poggi, durante a renovação pela qual passou Florença, enquanto era a capital da Itália. Uma visão inesquecível dessa cidade e de  todos os seus detalhes.


Tá bom, confesso que a praça em si não é lá uma Brastemp, só tem algumas réplicas de estátuas de Michelângelo e barraquinhas com souvenirs e lanches para atrair os turistas. Mas o importante mesmo é a vista, que, aliás, na minha opinião, é a vista mais bonita de Florença. 








Ainda podemos por toda cidade, partes do muros que um dia fizeram de Florença uma cidade murada, mas daqui temos uma vista previlegiada do que restou desses muros, que tinham como principal função proteger a cidade. Lugar perfeito para dizermos "Adeus" Florença, até mais ver!!!